A Ai Ai
É a "coisa" de que se fala. A AiAi!
Quer então dizer que andamos nós para aqui a criar os recos, a fazer as chouriças, as alheiras e os salpicões, a preparar os presuntos, as pás e os pés, da salgadeira para os lareiros, e arriscamo-nos a que venham aí os da AiAi para darem cabo de tudo? Não pode ser! Se não quiserem comer, não comem! Também é certo que encher as malas dos carros a tanta gente fica carote e mandar entregar presunto lá para baixo, para tanta gente, é capaz de não ficar barato! Mas isto tem que ter solução! Não podemos ficar à espera que apareçam aí os senhores do colete azul, de luvinha branca, e nos apoquentem só porque sim. Os de Santarém ñão gostaram muito da visita!
Ainda pode haver a safa de não nos visitarem por questões de proximidade política. Pode ser que sim.
Mas alguém tem alguma coisa com os porcos serem mortos na rua, com serem chamuscados na rua, abertos ao ar livre, com a carne ser tratada com as mãos mais ou menos bem lavadas, ou limpas com um pano que já foi branco e que já passou por outras mãos, com a carne esperar pelas tripas em alguidares ou bacias mais ou menos lavadas, com as salgadeiras serem de madeira mais ou menos amanhada, com sal que já serviu no ano passado? Não! Ninguém tem nada com isso! Se não querem comer não comem! As pessoas que gostam do fumeiro comem-no de qualquer maneira! Porque o que interessa é o sabor! Bem... Será que, se vissem todos os passos, comiam na mesma? Se não comiam, era problema deles!
E os da AiAi andam a malhar duro! Diz que é por causa da higiene.
Deus nos livre da AiAi! AiAi!
Deus nos livre da AiAi! AiAi!
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