O assunto do fumeiro já foi munto discutido. Tantas palavras bonitas e feias se disseram a respeito. Mas a minha opinião é a mais importante e a mais necessária. Ouvide lá: Um fumeirinho feito com carne de reco que ninguém sabe o que comeu (a não ser ele e o dono - mas ele não fala e o dono também não), morto na higiene do matadouro, electrocutado para ser mais fácil, sangrado depois e lavadinho à pressão, é bem mais saudável. Já se controla (ou não) a higiene das cozinhas "regionais" certificadas e a "qualidade" do preduto. A necessidade agora será controlar o sal e o pimento, a quantidade de alho e a qualidade do vinho, as facas que cortam a carne ou a máquina que a tritura, o tempo de secagem e defumação, para ficar tudo igualzinho e dentro dos parâmetros de qualidade. São importantes estes parâmetros para vender o preduto a quem quer coisa certificada. E certifica-se. Cá p'ra mim, isto é coisa para não ter bô fim! Eu sou dos que gostam da tradição, mas não...
É verdade. Ando triste! Não se passa nada nesta bendita terrinha! É o ritmo do costume. É que não se faz nadinha! Nem bem nem mal! Deve ser para não errar porque quem não faz não erra. Mas era interessante ver que alguma coisinha surgia. Aqui há uns tempos foi o festival, que foi para a terra da queimada, e fazem-se umas homenagens a figuras ímpares da terra de vez em quando. Nem me lembrava do encontro que fora micológico, mas sem cogumelos e níscaros a coisa torna-se difícil. Vai-se começando a falar na Feira do Fumeiro com o medo da AiAi! e já se vão ouvindo as chouriças e os presuntos a berrar. Mas apareceram para aí uns cartazes que apelam ao consumo do cozido barrosão em Dezembro, com batata de Montalegre. Quem for da zona ainda se safa se o vier comer lá para meados do mês, mas um alquitano vai perguntar onde é que se pode comer este belo cozido, porque com batatas de Montalegre até em Xinzo pode ser. A autoria está de parabéns, conseguiu dar à campanha o tom misterioso da prime...
Como é tradição, daquelas tradições que são porque sim, vamos no Tóc.Na.Tó comentar as grandiosas festas da capital do concelho, do país e do mundo: da nossa querida terra, terra-mãe, terra-pai, terra-tudo-e-mais-qualquer-coisinha. O programa, mais uma vez, é de fazer inveja a todo e qualquer mortal que se dê ao trabalho de organizar destas coisas. Será um exemplo permanente e cada vez mais alargado. Tão alargado que vai quase até ao Natal. Analisemos, então. As festas começaram já no último sábado, verdadeiras festas, com o início do grandioso Torneio de Futebol de Salão, aclamado e concorrido, numa segunda edição que faz da vila uma margem sul. No dia 29, domingo, às cinco da tarde, terão lugar de destaque as meias-finais do desporto-rei, o Campeonato de Chegas de Bois Barrosões. Entramos no mês Agosto com uma Corrida de Cavalgaduras no Hipódromo do Rolo, pelas quatro da tarde, no dia quatro de Agosto. A tarde prolonga-se pela noite adentro com o arraial protagonizado pelo Ronconorte...
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